Este beijo em tua fronte deponho!
Vou partir. E bem pode, quem parte,
francamente aqui vir confessar-te
que bastante razão tinhas, quando
comparaste meus dias a um sonho.
Se a esperança se vai, esvoaçando,
que me importa se é noite ou se é dia...
ente real ou visão fugidia?
De maneira qualquer fugiria.
O que vejo, o que sou e suponho
não é mais do que um sonho num sonho.Fico em meio ao clamor, que se alteia
de uma praia, que a vaga tortura.
Minha mão grãos de areia segura
com bem força, que é de ouro essa areia.
São tão poucos! Mas, fogem-me, pelos
dedos, para a profunda água escura.
Os meus olhos se inundam de pranto.
Oh! meu Deus! E não posso retê-los,
se os aperto na mão, tanto e tanto?
Ah! meu Deus! E não posso salvar
um ao menos da fúria do mar?
O que vejo, o que sou e suponho
será apenas um sonho num sonho?
Edgar Allan Poe |
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O poema é bonito.
ResponderEliminarParece-me que seria bom reinventar o beijo e dar-lhe o carinho e o valor que um beijo tem.
Lindo poema.......olha nem sabia que havia um dia do beijo... (é só ignorância)mas, para me redimir vai daqui uma grande beijoca para ti, p´ra minha querida Adélia e para a tua mana...e acredita que é um beijinho muito carinhoso...
ResponderEliminarFilhota
ResponderEliminarLindo este poema, boa escolha, por vezes basta-nos um gesto, mesmo sem beijo, mas acho que se devia dar o devido valor a um simples beijo.
Não, não te vou deixar um beijo, mas milhões deles.
Amo-te tanto (pa xempe)
Amiga excelente escolha, lindissimo poema.
ResponderEliminarNão sabia que havia um dia do beijo, mesmo já tendo passado o dia deixo aqui um grande beijinho para si.
Tenha uma excelente semana.
Maria