Dois! Eu e Tu, num ser indispensável! Como
Brasa e carvão, centelha e lume, oceano e areia,
Aspiram a formar um todo, — em cada assomo
A nossa aspiração mais violenta se ateia...
Como a onda e o vento, a Lua e a noite, o orvalho
[e a selva
— O vento erguendo a vaga, o luar doirando a
[noite,
Ou o orvalho inundando as verduras da relva —
Cheio de ti, meu ser de eflúvios impregnou-te!
Como o lilás e a terra onde nasce e floresce,
O bosque e o vendaval desgrenhando o arvoredo,
O vinho e a sede, o vinho onde tudo se esquece,
— Nós dois, de amor enchendo a noite do degredo,
Como partes dum todo, em amplexos supremos
Fundindo os corações no ardor que nos inflama,
Para sempre um ao outro, Eu e Tu, pertencemos,
Como se eu fosse o lume e tu fosses a chama...
António Feijó, in 'Sol de Inverno
(Com muito amor e carinho para o meu namorado,pelo nosso primeiro
aniversário de namoro.
Obrigado amor,por me fazeres tão feliz!)
Alma de pássaro
ResponderEliminarCada dia é mais um. Em todos eles se constrói algo de novo. Se desistirmos de o fazer, o que fizemos até aí tem tendência a ruir. Há sempre mais para fazer para fortificar a construção anterior.
Um beijo para ti e uma abraço ao teu namorado.
Filhota minha
ResponderEliminarApenas um beijinho para os dois.
Amo-te tanto pa xempe