terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Persegue-me um semblante desfigurado.
Não há distinção real. Não me sinto real
numa perseguição. Sinto-me dentro
dum medo que me possui,me deita no leito
das orgias das algas. Sou possuida a tremer.
O semblante existe dentro duma garrafa
de água da fonte.
Não há espelhos que a reflectem. É única.
Uma e uma só,só,somente uma que me persegue.
Vejo-o colocado num corpo que se move.
O corpo não se delínea nos meus olhos.
Nada se reduz ao pormenor...

2 comentários:

  1. Filhota
    Não deixes que o teu frágio corpo perca uma única pena.

    Beijinho amo-te tanto (pa Xempe)

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  2. Querida
    A mamã queria escrever frágil no comentário anterior e escrevi frágio.
    Desculpa, mas errar é humano.
    beijinho

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